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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

De um passado não muito distante..

Resistiram sóbrios toda data comemorativa que pudesse aflorar qualquer restinho de contrição pela separação . Natal, réveillon . A realidade é que, enquanto ele cintila por aí, eu me sinto estagnada, diminuída, depreciada, ultrapassada . Claramente ele passou de fase, é isso é uma coisa boa, não é ruim . Não estou jogando a culpa na cara dele, e também não estou assumindo . Apenas estamos diante das coisas como são, tentando fazer força para o controle voltar para nossas mãos . Com auxílio de vários lenços de papel, ele me falou que estava me deixando . Não entendi muito bem a razão, e também não perguntei . Se você não quer saber a verdade, faça como eu, não pergunte . Apenas abra caminho, sorria e aguente o tranco . Ele sempre foi assim, o meu garoto . Pró-ativo e descrente na força do acaso . Quando sentia algo mudando, se antecipava e mudava tudo ele mesmo (…) Eu era isso, só isso, e pronto . Não sei ser humana . Quando as verdades saem da boca contaminadas de frustrações íntimas, negatividades, sentimentos de vítima e julgamentos cruéis, não adianta, ferrou com tudo . Acabou . Foi o que aconteceu, depois que eu abri passagem . Eu não sei se ele queria que eu lutasse ou não, mas agora tanto faz . Sinto saudades, dói um pouco . Quando há sol e você tem um monte de gente pra conversar, fica fácil de suportar . O brabo é pelas dezoito horas, quando a noite vem .

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