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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Desabafo do dia

Oi pessoal, tudo belezinha?
Hoje, excepcionalmente não colocarei frases melancólicas de amor ou de corno manso, apesar de adorar tais textos que, de uma forma ou de outra, já me identifiquei várias vezes.
Hoje quero escrever sobre mim, sobre meu dia, meus sentimentos, minhas ideias malucas e meus amores platônicos. Preciso colocar pra fora de uma vez esse enorme sufoco que me esmaga a cada dia que passa. Calma, tô bem! But, a Nathalia aqui não é e nunca foi daquelas pessoas mais centradas que sabe resolver seus problemas sem nenhum drama pelo menos.
A verdade verdadinha é que tô carente! Carente de atenção, de gente educada, de sentar na grama e ler um livro, de olhar o pôr do sol no gasômetro, de alguém que aja como se eu fosse a pessoa mais especial do mundo. Tô carente de amor. Já ouvi de terceiros que eu sempre espero um príncipe encantado, um Jack do TITANIC (se bem que não é má ideia), de um John Travolta, malandro, bonito e avassalador nos Embalos de sábado a noite. Eu quero do 8 ao 80, quero um mocinho que saiba ser vilão na hora certa. Quero beijo na nuca, quero que me falem coisas bonitas, quero ser mimada, quero me sentir mulher. Será que é tão difícil assim, heim homarada? Custa?
Eu quero tanto um amor que eu possa considerar um conto de fadas, daqueles que tu te entrega sem medo, sem vergonha, sem absolutamente NADA de restrições. Cair de cabeça num relacionamento intenso, forte e que te faz palpitar o coração só de pensar na pessoa ou ver ela chegando perto de você. Não, não sou piri pipiri pipiri piradinha, até porque há homens na face da Terra que desejam um relacionamento assim, eu sei.. só não encontrei! Eu quero suspirar a cada 5 miutos e ter uma razão pra voltar pra casa, quero que as pessoas na rua digam: "Nossa, eu quero ser feliz como aquele casal é". Eu quero um amor platônico da realizade, uma fantasia do mundo real, quero ser puro sentimento e também razão. Razão o suficiente para saber que é tudo de verdade.
Amar e ter reciprocidade, amor.

Pronto, falei!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Memórias



Se eu fechar bem os olhos, eu ainda me lembro de como você costumava ser especial para mim . Eu tentei não escrever sobre você ou sobre seus olhos ou sobre sua risada . Eu excluí você do meu passado como se você nunca tivesse feito parte dele . Um pouco como você também vive fazendo com o seu próprio passado : Fingindo que não existiu . Eu queria poder dizer que eu me livrei de você como eu me livrei de todos os outros . Mas, você deve saber, o passado volta e meia bate à nossa porta e escancara as coisas nas quais a gente costumava acreditar . Meu karma foi ter acreditado em você . Amado você, torcido por você . Tudo você . E eu tento fugir do que você foi ou do que você representou, mas esbarro em você em cada esquina que resolvo virar . A verdade é que alguma coisa permanece me puxando para quem eu era : Aquela que achava que dava pra te ter assim, pelas beiradas . A verdade é que eu ainda guardo comigo aquela vontade louca de te dar um abraço e nunca mais largar . Eu ainda guardo comigo o desejo de colocar sua voz em um potinho e deixar na minha estante, para poder ouvir nos dias em que a vida deixar de fazer sentido . A verdade é que eu ainda queria poder dizer todas as vezes que eu busquei você e vi portas batidas; todas as vezes em que eu me apoiei nas coisas que você falava; tudo aquilo que eu aprendi com você . Foi com você também que eu aprendi que eu não tenho vocação a me entregar sem esperar nada em troca . Porque eu me dei demais, me doei demais, e fui ficando vazia cada vez que você ficava mais distante de mim . E a impressão que ficou é que, no fundo, foi tudo uma grande perda de tempo . E eu sofro porque permanece não fazendo sentido : Nem para mim nem para ninguém . E amanhã eu vou me condenar por continuar procurando saber coisas sobre você, só para ter certeza de que você permanece bem, feliz, alegre e todas aquelas coisas que eu sempre quis que você fosse .
Eu permaneço aqui também : Insistindo com o meu coração que você ficou para trás . Ainda que, a gente saiba bem, de passado você não tem nada . Você continua sendo meu eterno presente .

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Mais vale uma renúncia dolorosa, que permanecer onde seu coração está morrendo de inanição."

Juntei todas as minhas forças, e mais algumas que peguei emprestadas de amigos, gurus e santos, e disse adeus à única coisa que realmente me dava alegria nesta vida . Claro que eu adoro meu apê, meu trabalho, meus amigos, meus livros, viagens, músicas . Tenho uma vida ótima . Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando . Ou de quando o porteiro dizia seu nome e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de o elevador abrir a porta . E olhar para ele, com o seu sorriso misturado de pior e melhor pessoa do mundo . E olhar o brilho dos seus olhos sem saber se vinha da alma ou da lente de contato . Enfim : Olhar e me sentir errando tanto e acertando muito . Isso tudo fazia valer os últimos dez, quinze ou quarenta dias sem saber se ele estava ou não vivo . Era um jogo estúpido, mas o brindezinho que eu ganhava no final justificava os dias de luta perdida . Mas aí resolvi começar o (novo) ano fora dessa palhaçada . Essa não parece a história de uma mulher esperta ou que merece uma história melhor . Quem pode cobrar da vida uma história de verdade se fica alimentando uma coisa desse tipo ? Chega . Sempre me gabei de nunca ter sido usuária de nenhuma droga e nem ao mesmo ter experimentado ou ter dado trabalho com bebedeiras . Sempre fui saudável além da conta . Até que me caiu a ficha de que ele era pior do que cocaína . Pior porque morenos bonitos e cheirosos são bem mais interessantes do que um pozinho branco que corrói o nariz . E melhor porque no dia seguinte o efeito ‘mulher maravilha acha que sabe voar’ continuava . Não existia depressão, não existia abstinência . A esperança de que ele ligasse ou aparecesse ou ficasse para sempre fazia a vida ser boa não importasse a espera . Mas mais uma vez eu pergunto : Essa parece a história de uma mulher esperta e que merece receber da vida uma companhia bacana, madura, profunda e para a vida ? Não . Óbvio que não . Por isso, com muito custo, chacoalhei minhas mangas . E só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora .

Tati Bernardi

De um passado não muito distante..

Resistiram sóbrios toda data comemorativa que pudesse aflorar qualquer restinho de contrição pela separação . Natal, réveillon . A realidade é que, enquanto ele cintila por aí, eu me sinto estagnada, diminuída, depreciada, ultrapassada . Claramente ele passou de fase, é isso é uma coisa boa, não é ruim . Não estou jogando a culpa na cara dele, e também não estou assumindo . Apenas estamos diante das coisas como são, tentando fazer força para o controle voltar para nossas mãos . Com auxílio de vários lenços de papel, ele me falou que estava me deixando . Não entendi muito bem a razão, e também não perguntei . Se você não quer saber a verdade, faça como eu, não pergunte . Apenas abra caminho, sorria e aguente o tranco . Ele sempre foi assim, o meu garoto . Pró-ativo e descrente na força do acaso . Quando sentia algo mudando, se antecipava e mudava tudo ele mesmo (…) Eu era isso, só isso, e pronto . Não sei ser humana . Quando as verdades saem da boca contaminadas de frustrações íntimas, negatividades, sentimentos de vítima e julgamentos cruéis, não adianta, ferrou com tudo . Acabou . Foi o que aconteceu, depois que eu abri passagem . Eu não sei se ele queria que eu lutasse ou não, mas agora tanto faz . Sinto saudades, dói um pouco . Quando há sol e você tem um monte de gente pra conversar, fica fácil de suportar . O brabo é pelas dezoito horas, quando a noite vem .

sábado, 10 de novembro de 2012

Quer saber um segredo? As pessoas mentem. Nem todo mundo viveu um amor. E não é todo mundo, desculpa a franqueza, que vai ter a chance, a sorte, a ousadia de viver um sentimento tão puro como esse. Eu queria de uma forma meio desesperada que fosse amor. E dizia que era.  Até sentia que era. Sentia porque eu queria, muito, sentir. Mas, olha, não era. Não era, não foi. A gente não foi tudo aquilo, não. Aquilo era uma paixão forte, uma coisa que me tocou, me mexeu, me revirou, chegou sem fazer barulho, pé por pé e depois fez um estardalhaço grande aqui no meu peito, na minha vida, nos meus dias, nas minhas noites. Aquilo quase me destruiu por dentro e por fora. Acho que você não entende direito o que quero dizer, mas quem já viveu uma paixão violenta e arrebatadora sabe do que estou falando. Dói, ai, como dói. E arrebenta por dentro. Arrebenta feito balão de festa. Estoura, entende? Estoura e não sobra nada, não sobra um pedacinho pra contar história. Aquilo é feito um vaso bonito e caro, que se parte em vários pedaços e muito, muito tempo depois de ter varrido a sala você encontra um caquinho naquele canto do sofá. Não, ninguém viu. Você varreu o melhor que podia, mas deixou aquele caquinho passar. E aquele caquinho traz de novo todas aquelas recordações que você pensou ter esquecido. Aquele caquinho traz aquele pedacinho que não tinha sobrado nem pra contar história. Então, as histórias aparecem. Uma de cada vez. Uma de cada vez, uma em cada lugar da longa fila. Uma que vem depois da outra. Uma que chega, te dá um pontapé e chama a outra. 

Clarissa Corrêa

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"O que ficou dele em mim não foram os abraços demorados nem as lembranças guardadas entre livros e fotografias; não foi o laço feito de afinidades e cansaços nem as belas melodias cantadas para mim . A marca das mãos dele desapareceram do meu corpo e o gosto do beijo em minha boca se desfez . Não ficou a intimidade pouco a pouco construída sequer um sentimento que justificasse a minha insensatez .  O que ficou dele em mim foram as palavras de descaso ditas à minha revelia; a delicadeza esquecida, nos momentos de tensão,  e a ternura desperdiçada em inesperadas ironias . O que ficou mesmo foi a indiferença dele à minha mão estendida – a ferida mais aberta de todas as feridas."

domingo, 14 de outubro de 2012

" Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações."

segunda-feira, 26 de março de 2012

Amor e Paixão

- O que eu sinto por voce náo é paixão, é amor. Porque paixão é temporário, paixão é para sempre. Paixão é carnal, amor é espírito. Paixão é de noite, amor é manhã. Paixão é nuvens, amor é chão firme. Paixão é lingerie a noite, amor é um cochilo a tarde. Paixão acelera, amor acalenta. Paixão é compreendida, amor é inexplicável.       Por Nathalia Oliveira

quinta-feira, 1 de março de 2012

Recado aos moços...

Vocês não sabem o que têm nas mãos
Tocam os seios sem saber que no meio bate um coração,
beijam bocas sem ouvir o que elas têm a dizer,
fixam os olhos sem perceber que por trás há uma mente inquieta.
São milhares de pensamentos e sentimentos que pulsam e se confundem,
vocês deviam fazer mais que apenas assistir.

Tenho pena dos que não se arriscam,
dos que não pulam e gostam do morno,
dos que se conformam com piscinas rasas e vidas rasas também.
Tenho pena dos que vão embora cedo, dos que só viajam até a esquina,
dos que pensam mil vezes antes de falar.

Vocês não sabem o que têm nas mãos.
E perdem amores por apostas,
perdem companhia por desinformação e cumplicidade por medo.
Perdem tempo. O meu e o de vocês.
 
Veronica H.
 
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