Oi pessoal, tudo belezinha?
Hoje, excepcionalmente não colocarei frases melancólicas de amor ou de corno manso, apesar de adorar tais textos que, de uma forma ou de outra, já me identifiquei várias vezes.
Hoje quero escrever sobre mim, sobre meu dia, meus sentimentos, minhas ideias malucas e meus amores platônicos. Preciso colocar pra fora de uma vez esse enorme sufoco que me esmaga a cada dia que passa. Calma, tô bem! But, a Nathalia aqui não é e nunca foi daquelas pessoas mais centradas que sabe resolver seus problemas sem nenhum drama pelo menos.
A verdade verdadinha é que tô carente! Carente de atenção, de gente educada, de sentar na grama e ler um livro, de olhar o pôr do sol no gasômetro, de alguém que aja como se eu fosse a pessoa mais especial do mundo. Tô carente de amor. Já ouvi de terceiros que eu sempre espero um príncipe encantado, um Jack do TITANIC (se bem que não é má ideia), de um John Travolta, malandro, bonito e avassalador nos Embalos de sábado a noite. Eu quero do 8 ao 80, quero um mocinho que saiba ser vilão na hora certa. Quero beijo na nuca, quero que me falem coisas bonitas, quero ser mimada, quero me sentir mulher. Será que é tão difícil assim, heim homarada? Custa?
Eu quero tanto um amor que eu possa considerar um conto de fadas, daqueles que tu te entrega sem medo, sem vergonha, sem absolutamente NADA de restrições. Cair de cabeça num relacionamento intenso, forte e que te faz palpitar o coração só de pensar na pessoa ou ver ela chegando perto de você. Não, não sou piri pipiri pipiri piradinha, até porque há homens na face da Terra que desejam um relacionamento assim, eu sei.. só não encontrei! Eu quero suspirar a cada 5 miutos e ter uma razão pra voltar pra casa, quero que as pessoas na rua digam: "Nossa, eu quero ser feliz como aquele casal é". Eu quero um amor platônico da realizade, uma fantasia do mundo real, quero ser puro sentimento e também razão. Razão o suficiente para saber que é tudo de verdade.
Amar e ter reciprocidade, amor.
Pronto, falei!
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. "
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Memórias
Se eu fechar bem os olhos, eu ainda me lembro de como você costumava ser especial para mim . Eu tentei não escrever sobre você ou sobre seus olhos ou sobre sua risada . Eu excluí você do meu passado como se você nunca tivesse feito parte dele . Um pouco como você também vive fazendo com o seu próprio passado : Fingindo que não existiu . Eu queria poder dizer que eu me livrei de você como eu me livrei de todos os outros . Mas, você deve saber, o passado volta e meia bate à nossa porta e escancara as coisas nas quais a gente costumava acreditar . Meu karma foi ter acreditado em você . Amado você, torcido por você . Tudo você . E eu tento fugir do que você foi ou do que você representou, mas esbarro em você em cada esquina que resolvo virar . A verdade é que alguma coisa permanece me puxando para quem eu era : Aquela que achava que dava pra te ter assim, pelas beiradas . A verdade é que eu ainda guardo comigo aquela vontade louca de te dar um abraço e nunca mais largar . Eu ainda guardo comigo o desejo de colocar sua voz em um potinho e deixar na minha estante, para poder ouvir nos dias em que a vida deixar de fazer sentido . A verdade é que eu ainda queria poder dizer todas as vezes que eu busquei você e vi portas batidas; todas as vezes em que eu me apoiei nas coisas que você falava; tudo aquilo que eu aprendi com você . Foi com você também que eu aprendi que eu não tenho vocação a me entregar sem esperar nada em troca . Porque eu me dei demais, me doei demais, e fui ficando vazia cada vez que você ficava mais distante de mim . E a impressão que ficou é que, no fundo, foi tudo uma grande perda de tempo . E eu sofro porque permanece não fazendo sentido : Nem para mim nem para ninguém . E amanhã eu vou me condenar por continuar procurando saber coisas sobre você, só para ter certeza de que você permanece bem, feliz, alegre e todas aquelas coisas que eu sempre quis que você fosse .
Eu permaneço aqui também : Insistindo com o meu coração que você ficou para trás . Ainda que, a gente saiba bem, de passado você não tem nada . Você continua sendo meu eterno presente .
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Juntei todas as minhas forças, e mais algumas que peguei
emprestadas de amigos, gurus e santos, e disse adeus à única coisa que
realmente me dava alegria nesta vida . Claro que eu adoro meu
apê, meu trabalho, meus amigos, meus livros, viagens, músicas . Tenho
uma vida ótima . Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu
tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando . Ou de
quando o porteiro dizia seu nome e o meu coração disparava tanto que eu
tinha medo de morrer antes de o elevador abrir a porta . E olhar para
ele, com o seu sorriso misturado de pior e melhor pessoa do mundo . E
olhar o brilho dos seus olhos sem saber se vinha da alma ou da lente de
contato . Enfim : Olhar e me sentir errando tanto e acertando muito .
Isso tudo fazia valer os últimos dez, quinze ou quarenta dias sem saber
se ele estava ou não vivo . Era um jogo estúpido, mas o brindezinho que
eu ganhava no final justificava os dias de luta perdida . Mas aí resolvi começar o (novo) ano fora dessa palhaçada
. Essa não parece a história de uma mulher esperta ou que merece uma
história melhor . Quem pode cobrar da vida uma história de verdade se
fica alimentando uma coisa desse tipo ? Chega . Sempre
me gabei de nunca ter sido usuária de nenhuma droga e nem ao mesmo ter
experimentado ou ter dado trabalho com bebedeiras . Sempre fui saudável
além da conta . Até que me caiu a ficha de que ele era pior do que
cocaína . Pior porque morenos bonitos e cheirosos são bem mais
interessantes do que um pozinho branco que corrói o nariz . E melhor
porque no dia seguinte o efeito ‘mulher maravilha acha que sabe voar’
continuava . Não existia depressão, não existia abstinência . A
esperança de que ele ligasse ou aparecesse ou ficasse para sempre fazia a
vida ser boa não importasse a espera . Mas mais uma vez eu pergunto :
Essa parece a história de uma mulher esperta e que merece receber da
vida uma companhia bacana, madura, profunda e para a vida ? Não . Óbvio
que não . Por isso, com muito custo, chacoalhei minhas mangas . E só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora .
Tati Bernardi
De um passado não muito distante..
Resistiram sóbrios toda data comemorativa que pudesse aflorar qualquer
restinho de contrição pela separação . Natal, réveillon . A realidade é
que, enquanto ele cintila por aí, eu me sinto estagnada, diminuída,
depreciada, ultrapassada . Claramente ele passou de fase, é isso é uma
coisa boa, não é ruim . Não estou jogando a culpa na cara dele, e também
não estou assumindo . Apenas estamos diante das coisas como são,
tentando fazer força para o controle voltar para nossas mãos . Com
auxílio de vários lenços de papel, ele me falou que estava me deixando .
Não entendi muito bem a razão, e também não perguntei . Se você não
quer saber a verdade, faça como eu, não pergunte . Apenas abra caminho,
sorria e aguente o tranco . Ele sempre foi assim, o meu garoto .
Pró-ativo e descrente na força do acaso . Quando sentia algo mudando, se
antecipava e mudava tudo ele mesmo (…) Eu era isso, só isso, e pronto .
Não sei ser humana . Quando as verdades saem da boca contaminadas de
frustrações íntimas, negatividades, sentimentos de vítima e julgamentos
cruéis, não adianta, ferrou com tudo . Acabou . Foi o que aconteceu,
depois que eu abri passagem . Eu não sei se ele queria que eu lutasse ou
não, mas agora tanto faz . Sinto saudades, dói um pouco . Quando há sol
e você tem um monte de gente pra conversar, fica fácil de suportar . O brabo é pelas dezoito horas, quando a noite vem .
sábado, 10 de novembro de 2012
Quer saber um segredo? As pessoas mentem. Nem todo mundo
viveu um amor. E não é todo mundo, desculpa a franqueza, que vai ter a chance,
a sorte, a ousadia de viver um sentimento tão puro como esse. Eu queria de uma
forma meio desesperada que fosse amor. E dizia que era. Até sentia que era. Sentia porque eu queria,
muito, sentir. Mas, olha, não era. Não era, não foi. A gente não foi tudo
aquilo, não. Aquilo era uma paixão forte, uma coisa que me tocou, me mexeu, me
revirou, chegou sem fazer barulho, pé por pé e depois fez um estardalhaço
grande aqui no meu peito, na minha vida, nos meus dias, nas minhas noites. Aquilo
quase me destruiu por dentro e por fora. Acho que você não entende direito o
que quero dizer, mas quem já viveu uma paixão violenta e arrebatadora sabe do
que estou falando. Dói, ai, como dói. E arrebenta por dentro. Arrebenta feito
balão de festa. Estoura, entende? Estoura e não sobra nada, não sobra um pedacinho
pra contar história. Aquilo é feito um vaso bonito e caro, que se parte em
vários pedaços e muito, muito tempo depois de ter varrido a sala você encontra
um caquinho naquele canto do sofá. Não, ninguém viu. Você varreu o melhor que
podia, mas deixou aquele caquinho passar. E aquele caquinho traz de novo todas
aquelas recordações que você pensou ter esquecido. Aquele caquinho traz aquele
pedacinho que não tinha sobrado nem pra contar história. Então, as histórias
aparecem. Uma de cada vez. Uma de cada vez, uma em cada lugar da longa fila. Uma
que vem depois da outra. Uma que chega, te dá um pontapé e chama a outra.
Clarissa Corrêa
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
"O que ficou dele em mim não foram os abraços demorados nem as lembranças
guardadas entre livros e fotografias; não foi o laço feito de
afinidades e cansaços nem as belas melodias cantadas para mim . A marca
das mãos dele desapareceram do meu corpo e o gosto do beijo em minha
boca se desfez . Não ficou a intimidade pouco a pouco construída sequer
um sentimento que justificasse a minha insensatez . O que ficou dele em
mim foram as palavras de descaso ditas à minha revelia; a delicadeza
esquecida, nos momentos de tensão, e a ternura desperdiçada em
inesperadas ironias . O que ficou mesmo foi a indiferença dele à minha
mão estendida – a ferida mais aberta de todas as feridas."
domingo, 14 de outubro de 2012
" Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É
difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se
encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de
centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e
frustrações."
segunda-feira, 26 de março de 2012
Amor e Paixão
- O que eu sinto por voce náo é paixão, é amor. Porque paixão é temporário, paixão é para sempre. Paixão é carnal, amor é espírito. Paixão é de noite, amor é manhã. Paixão é nuvens, amor é chão firme. Paixão é lingerie a noite, amor é um cochilo a tarde. Paixão acelera, amor acalenta. Paixão é compreendida, amor é inexplicável. Por Nathalia Oliveira
quinta-feira, 1 de março de 2012
Recado aos moços...
Vocês não sabem o que têm nas mãos
Tocam os seios sem saber que no meio bate um coração,
beijam bocas sem ouvir o que elas têm a dizer,
fixam os olhos sem perceber que por trás há uma mente inquieta.
São milhares de pensamentos e sentimentos que pulsam e se confundem,
vocês deviam fazer mais que apenas assistir.
Tenho pena dos que não se arriscam,
dos que não pulam e gostam do morno,
dos que se conformam com piscinas rasas e vidas rasas também.
Tenho pena dos que vão embora cedo, dos que só viajam até a esquina,
dos que pensam mil vezes antes de falar.
Vocês não sabem o que têm nas mãos.
E perdem amores por apostas,
perdem companhia por desinformação e cumplicidade por medo.
Perdem tempo. O meu e o de vocês.
Veronica H.
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